A Prefeitura Municipal de Belém e o Governo do Pará, por meio da Fundação Papa João XXIII (Funpapa) e Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) junto com a Associação Polo Produtivo do Pará (APPP), por meio da Fábrica Esperança, assinaram nesta segunda, 1º de março, o termo de cooperação técnica que visa a realização de ações conjuntas voltadas à manutenção e inserção dos adolescentes e jovens egressos do sistema socioeducativo do estado nos programas de aprendizagem.
Parceria – Trata-se de um projeto inovador, que fortalece as políticas públicas de assistência no município de Belém. A iniciativa tem a finalidade de diminuir a reincidência no crime, ofertar qualificação profissional e oportunizar a experiência remunerada do trabalho. O projeto foi construído com a participação coletiva dos profissionais técnicos da Funpapa e Fasepa. “Uma parceria que integra a atuação do estado e município no eixo da socioeducação, buscando resultados positivos para que, assim, tenhamos alcance nas demais esferas com a consequente diminuição dos índices de cometimento de atos infracionais”, declarou o presidente da Fasepa, Miguel Fortunato.
Auxílio – Jovens de 18 a 24 anos do município de Belém serão beneficiados e receberão um auxílio de R$ 485,00 por um período de seis meses, tempo de duração dos cursos de capacitação profissional que será ministrado pela APPP. Um dos critérios do programa é que esses jovens tenham recebido a progressão de medida socioeducativa para o meio aberto, para que passem a ser acompanhados pela Funpapa.
Qualificação – Serão ofertados diversos cursos de qualificação profissional como: confecção industrial, serviços gerais, manutenção predial, manutenção de split, corte e costura, panificação, e serigrafia. “O objetivo é que a Fábrica Esperança absorva essa mão de obra que já estará apta ao trabalho, gerando emprego e renda para o socioeducando”, disse o diretor geral da APPP, Artur Jansen, ao destacar o propósito do projeto.
A diretora geral da Funpapa, Sandra Valente, disse que a iniciativa é um grande desafio. “Há um preconceito existente e aplicado pela sociedade para com esses jovens, e por isso é tão importante fazer essa gestão compartilhada, efetivando com um outro olhar, buscando enxergar com a perspectiva de oferecer um futuro digno a esses jovens”, conclui a diretora.
Texto:
Maura Carvalho
